wonderwall
segunda-feira, 18 de abril de 2011
love takes courage
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
sparkle
Eu gostava de poder contar-te como anda a minha vida, o que tenho feito, o que tenho pensado, o que quero fazer e o que há muito deveria ter feito, porque afinal tudo se resume a isso, tudo o que já deveria ter feito há muito tempo. Chama-me cobarde ou egoísta, mas acho o problema foi realmente ter pensado demais nas consequências dos meus actos e não neles em si. Foi ter pensado que te podia magoar e acabar com a felicidade que estavas e estava a sentir, e isso sim, impediu-me de ver o caminho mais correcto.E agora? Agora não tenho coragem sequer de te mandar uma mensagem a perguntar como estás, o que tens feito, como te corre a vida, esta nova vida, sem mim. Vou-te contar um segredo. Desejo-te como no primeiro dia e adoro-te cada vez mais. Porque, ao contrário da vulgar mentalidade que conseguimos apreciar vulgarmente a distância não afasta as pessoas, a distância consegue unir-nos ainda mais. E a prova disso é que o meu sentimento continua aqui, intacto, firme e a crescer a cada segundo que passa. Fizemos mil e uma promessas e eu vi essas promessas a irem embora, juntamente contigo e com tudo o que nos pertencia por direito. Prometemos que não nos separávamos mesmo sabendo que nada é eterno, mesmo sabendo que nada é como nos filmes e nada acaba em “happily ever after”. Escondemos o que sentíamos, mascarámos o fim com as mais bonitas cores que agora se mostram pretas, construímos um futuro separados. Ainda me lembro de quando dizias que era louca. E sim, porque ninguém no seu estado normal tremia só de ouvir a tua voz. Ninguém no seu estado normal vivia tanto para outra pessoa. O adeus não foi o que magoou mais, magoou sim saber que estávamos a pensar um no outro e o sentimento, o desejo de querer voltar era mútuo e nenhum de nós fazia realmente algo para que isso acontecesse.Deitava-me todos os dias, numa cama fria, desejando que ali estivesses, desejando ver o teu cabelo despenteado ao acordar, ou o ouvir do batimento acelerado do teu coração quando estava deitada no teu peito. E durante muito tempo, as noites, foram assim, solitárias e frias. Foram passadas a sonhar, a sonhar com o teu regresso e sabes uma coisa? Tu voltaste e eu já ouço o batimento do teu coração, como antes.